A ausência de percepção crítica de alguns brasileiros


O Brasileiro está praticamente bem-disposto em falar mal do político no atual cenário das eleições de 2018. Depois de muito tempo eu acredito que a política do nosso país tem se tornado uma paixão nacional. Alguns optam por apoiar candidato A, outros divergem apoiando candidato B e assim vai. Muitos seguem uma ideologia apenas por achar que fulano tem capacidade de salvar o país da corrupção. Às vezes você para e ler cada bobagem. Mas, o que eu tenho notado é uma resistência totalmente podre e precária. Ou seja, uma verdadeira omissão de percepção críticas por parte de alguns indivíduos. 

Logicamente, percebe-se a desqualificação de idolatrar um pré-candidato a presidência da república. Ou seja, cidadãos não conhece o perfil do seu candidato e, ainda assim, não ousa participar das questões e propostas apresentadas por sua respectiva posição ideológica. É como se fosse aquela velha prática de eu vou gritar que ele é o melhor para a nação e ponto final. É perceptível que o atual momento do Brasil não se resume em questões políticas e muito menos corrupção. Lamentavelmente, o que vem acontecendo nos quatro cantos é um triste avanço do ódio. Afinal, será que os brasileiros realmente odeiam política ou políticos? Vale a pena idolatrar algum político sem ao menos conhecer democracia? Será que você já estudou a Constituição do Brasil?

São questões simples e fundamentadas. Todavia, é necessário que enquanto cidadãos termos a obrigação de exercer nossa cidadania com respeito ao próximo. É justamente isso que não é visto ultimamente. Antes de sair atacando os partidos de direita ou esquerda é mais importante avaliar as nossas condições de raciocínio. A política para ser discutida em bom senso precisa antes de tudo ser estudada.  Você já parou para pensar no ódio? Saiba ser social e interprete melhor suas posições. Afinal, nem tudo que está na mídia e nas redes sociais são fatos verídicos, e por isso mesmo precisamos ter a consciência que o processo de democratização dos meios ainda é precário no nosso país. Mas, pode ser que você não conheça a realidade. 

Tendo em vista a realidade da forte e travada crise nas redes sociais, é necessário fazermos uma reflexão. Nunca, jamais devemos cultivar o ódio nestes âmbitos. Não adianta compartilhar o que não sabe ou o que não entende. Não adianta praticar o discurso do falso moralismo. Se um dia eu optar em pregar a moral e os bons costumes, eu tenho que ter conduta social exemplar. Mas, o que percebemos no Brasil hoje é totalmente o contrário. A hipocrisia tem sido mais forte e dinâmica nas redes sociais. As pessoas não pensam duas vezes, não fazem uma análise do que realmente querem propagar. O que mais chama atenção na recente conjuntura política do nosso país é perceber a quantidade de falsos moralistas e hipócritas posarem como se fossem DEUS. É totalmente trágico e constrangedor.

Que saibamos usar nossas condutas para fazer o que é certo. Ainda assim, é fundamental deixarmos de lado o discurso de ódio e ter mais respeito com o outro. Saiba dividir o que é liberdade de expressão e discurso de ódio. Deixe de lado a tão falada “modinha” de apoiar um partido por apoiar. Não adianta proliferar um discurso falso e compartilhar sem ao menos conhecer aquele fato. O Brasil merece respeito. Somos um país rico e cheio de histórias para contar. Pratique o que você posta em casa e na rua.

Yagor Queiroz é estudante do curso de Comunicação Social da UFCG

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